Nome Sujo no Banco Central : Como Resolver ?

O Sistema Registrato, gerido pelo Banco Central, é uma ferramenta fundamental para compreender e gerenciar sua vida financeira. Nele, estão armazenadas informações valiosas sobre o histórico financeiro de cada cidadão, incluindo endividamentos, movimentações de crédito, e até mesmo suas chaves Pix. Para muitas pessoas, um grande problema surge quando, mesmo com o nome limpo em instituições de proteção ao crédito como Serasa ou SPC, seu histórico financeiro registrado no SCR impede novas concessões de crédito.

Neste artigo, vamos explorar como é possível remover o prejuízo registrado no SCR, em que casos isso pode ser feito, e como proceder de maneira prática. Nossa análise inclui dicas essenciais para todas as pessoas podem desconhecer esse obstáculo. Aqui, oferecemos um guia informativo, sem complicações.

Acesso egistrato

O Que É o Registrato e o SCR?

Antes de entrar nos detalhes, é importante entender esses termos:

  • Registrato: Sistema do Banco Central que centraliza informações financeiras sobre cada cidadão. Você pode acessar dados sobre contratos de crédito, dívidas, e histórico bancário.
  • SCR (Sistema de Informações de Crédito): Uma das partes mais relevantes do Registrato, conhecida como a “lista negra” do Banco Central. Aqui, os bancos têm acesso a informações sobre empréstimos e financiamentos, identificando prejuízos que podem afetar sua capacidade de obter crédito.

Os dados do Registrato são atualizados constantemente e armazenados por até cinco anos para o consumidor, enquanto os bancos podem consultá-los por até dois anos. É importante saber que os bancos precisam de sua autorização para acessar essas informações, embora, muitas vezes, esse consentimento seja inserido em contratos sem destaque.

Como o Prejuízo Aparece no Registrato?

O “nome sujo” no Banco Central, diferente do que ocorre no Serasa ou SPC, refere-se aos prejuízos financeiros registrados no SCR. Eles podem ser consequência de duas situações principais:

  • Dívida não paga: Quando uma dívida é deixada em aberto, o prejuízo é automaticamente registrado.
  • Acordo com redução de valor: Se você devia R$ 5.000 e conseguiu negociar a dívida por R$ 2.000, o banco registra a diferença (neste caso, R$ 3.000) como prejuízo. Isso ocorre mesmo após o acordo ser cumprido.

Essa última situação é muito comum e gera impactos negativos, já que outros bancos veem esses registros como um risco. Ocorre que, se você realizou um acordo e pagou o que foi negociado, o banco não deveria lançar a diferença como prejuízo.

Passo a Passo para Remover o Prejuízo do Registrato

Se você acredita que há um registro indevido no SCR devido a um acordo feito com o banco, é possível buscar a correção de forma amigável antes de considerar medidas legais. Aqui está como proceder:

1. Junte a Documentação Necessária

  • Junte a Documentação Necessária
  • Contrato de renegociação: Guarde o acordo firmado com o banco, detalhando os termos da renegociação.
  • Comprovantes de pagamento: Reúna todos os comprovantes das parcelas pagas, conforme o acordo.
  • 2. Contate a Ouvidoria do Banco
  • Abra um chamado na ouvidoria da instituição financeira e apresente sua documentação, solicitando a correção do registro. A ouvidoria tem prazo legal para responder.
  • Dica: Anote o número do protocolo e mantenha o registro de todas as comunicações.
  • 3. Faça Reclamações em Plataformas de Visibilidade
  • Se a ouvidoria não resolver, é hora de buscar visibilidade:
  • Reclame Aqui: Um site que aumenta a pressão sobre a instituição financeira ao expor publicamente o problema.
  • Consumidor.gov.br: Outra plataforma oficial onde você pode registrar reclamações contra o banco.
  • Essas plataformas incentivam as instituições a resolverem a questão rapidamente, pois o impacto na imagem delas é significativo.
  • 4. Procure o PROCON
  • Se as tentativas anteriores falharem, abra uma reclamação no PROCON. Este é o órgão de defesa do consumidor, que pode mediar a situação.
  • O PROCON pode até mesmo organizar uma audiência de conciliação entre você e o banco.
  • 5. Ação Judicial, se Necessário
  • Caso não haja solução amigável, você pode considerar uma ação judicial. Se a sua causa for inferior a 20 salários mínimos, é possível ingressar no Juizado Especial Cível (popularmente conhecido como Pequenas Causas) sem a necessidade de um advogado.
  • Importante: Reúna todas as provas e documentos das etapas anteriores. Sem isso, você pode perder a ação e ser condenado a arcar com custos processuais.

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